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INFECÇÕES DE TRATO CIRÚRGICO
}
Prof Márcia Valéria Rosa Lima
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INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO
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OS PACIENTES SUBMETIDOS A
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DEVEM SER OBSERVADOS QUANTO À INSTALAÇÃO DA INFECÇÃO
CIRÚRGICA POR UM PERÍODO QUE INICIA ATÁ 30 DIAS APÓS O PROCEDIMENTO E/OU NO
CASO DE IMPLANTE DE PRÓTESE, ATÉ UM ANO APÓS A SUA COLOCAÇÃO OU RETIRADA.
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CLASSIFICAÇÃO DA INFECÇÃO QUANTO À
LOCALIZAÇÃO:
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1)- SUPERFICIAL: Envolve apenas a
pele e o tecido celular subcutâneo do local da incisão,
}
2)- PROFUNDA: Abrange obrigatoriamente
tecidos moles profundos, como fáscia e camadas musculares,
}
3)- ÓRGÃO: Envolve órgãos ou
espaços profundos.
}
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POR
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO:
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DEVE SER REALIZADA PELO
CIRURGIÃO NO BOLETIM OPERATÓRIO, SEGUNDO A PORTARIA Nº 2616/1998/ANVISA
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LIMPAS:
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Referem-se às eletivas,
primariamente fechadas e sem drenos. Feridas não traumáticas e não infectadas,
sem sinais inflamatórios. Não há quebra de técnica ou abordagem de vísceras
ocas.
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POTENCIALMENTE CONTAMINADAS
}
ABORDA OS TRATOS DIGESTIVO,
RESPIRATÓRIO, GENITURINÁRIO E OROFARINGE SOB SITUAÇÕES CONTROLADAS, SEM SINAIS
DE PROCESSO INFLAMATÓRIO.
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CONTAMINADAS:
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São as feridas traumáticas
recentes (menos de quatro horas), abertas com contaminação grosseira durante a
cirurgia do trato digestivo, manipulação de via biliar ou geniturinária,
quebras maiores de técnica e processo inflamatório, mas sem secreção purulenta.
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INFECTADAS:
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Existe a presença de secreção
purulenta e corpos estranhos, tecidos desvitalizados e trauma penetrante há
mais de quatro horas.
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MEDIDAS DE PREVENÇÃO
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Redução do tempo de internação
pré cirúrgica,
}
Tratamento de infecção prévia,
}
Banho pré operatório,
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Utilizar o tricotomizador, se
necessário,
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Restringir circulação interna
no CC,
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Paramentação cirúrgica,
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Degermação das mãos da equipe
cirúrgica,
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