quarta-feira, 29 de julho de 2009

Atualizações Gripe Influena A

Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Gabinete Permanente de Emergências de Saúde Pública
Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – ESPII
Ocorrências de casos humanos de infecção por Influenza A (H1N1)
Informe do dia 29.06.09, às 13h
O Ministério da Saúde reforça a recomendação da OMS sobre a necessidade das autoridades de
saúde e todo o corpo clínico e de apoio manterem o sigilo da identidade dos casos confirmados e
suspeitos. Esta medida visa evitar estigma social aos pacientes e resguardar o direito da
inviolabilidade de sua privacidade.
O não cumprimento dessa medida sujeita o infrator a ações administrativas e penais.
Sumário:
I. Histórico e Informações gerais: Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)
II. Situação epidemiológica sobre a ESPII
1. Novo vírus Influenza A(H1N1) no mundo
2. Novo vírus Influenza A(H1N1) no Brasilh
3. Perfil epidemiológico dos casos confirmados de Influenza A(H1N1) no Brasil
III. Demais informações
IV. Telefone e links
I. Informações gerais: Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)
Em 25 de abril de 2009, foi declarada a Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional
(ESPII). No mesmo dia, foi instituído o Gabinete Permanente de Emergência de Saúde Pública (GPESP),
no Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria de
Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS), para monitorar a situação e indicar as medidas
adequadas ao país, em conjunto com outros órgãos do Governo Federal. A partir de então este Gabinete
realiza reuniões diárias.
Adicionalmente, o Grupo Executivo Interministerial (GEI), criado por Decreto Presidencial para
monitoramento do Plano Brasileiro de preparação para a Pandemia de Influenza, passou a reunir-se
extraordinariamente, toda semana, em substituição a sua rotina ordinária de reuniões mensais.
Desde 11 de junho, segundo a OMS, a pandemia está na fase 6. No entanto, até o momento, a
maioria dos casos confirmados apresenta quadro clínico leve a moderado e evoluem para cura. Apesar da
mudança de fase, reitera-se que não há restrições ao comércio ou trânsito internacional.
A partir do dia 23 de junho de 2009, diante da situação epidemiológica atual da Influenza A(H1N1) e
considerando: o período de férias escolares; o início do inverno no Hemisfério Sul; o aumento do fluxo de
viajantes para os países com transmissão sustentada (atualmente são considerados Estados Unidos da
América, Canadá, México, Chile, Argentina, Austrália e Reino Unido), o aumento de casos importados no
Brasil; e, como conseqüência, o aumento do risco de desenvolvimento de resistência do vírus com o uso
do antiviral, o MS adotou novas recomendações resumidas a seguir:
Recomendação de que pessoas que apresentem maior risco de desenvolver as formas graves da
doença (ver Protocolo de Procedimentos de Manejo de Casos e Contatos) adiem a viagem para os países
com transmissão sustentada. Caso não seja possível adiar a viagem, o MS recomenda que sejam
adotadas as medidas de prevenção disponibilizadas no site www.saude.gov.br. O MS reitera que esta é
uma medida de proteção a estes grupos mais vulneráveis para doença grave, não significando caráter
restritivo ao comércio ou trânsito internacional.
Atualização do protocolo com novas orientações referentes ao tratamento com o Oseltamivir (ver
Protocolo de Procedimentos de Manejo de Casos e Contatos -
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/influenza_protocolo_procedimentos_26_06_2009.pdf). O
tratamento específico passa a ser indicado apenas para os pacientes que apresentem formas graves da
Página 2
doença ou que tenham fatores de risco conhecidos para complicações pela infecção pelo vírus da
influenza. Estas recomendações estão condizentes com a apresentação clínica leve da maioria dos casos
e visam também prevenir o surgimento de resistência ao antiviral e a ocorrência de efeitos colaterais, que
tenderiam a ocorrer com maior freqüência, diante do aumento no número de casos suspeitos ou
confirmados.
Critérios para adoção de medidas em estabelecimentos de ensino, creches, ambientes de trabalho
(empresas, indústrias), asilos, quartéis, ambientes prisionais, quando a investigação epidemiológica
identificar a ocorrência de agregado de casos suspeitos de Influenza A(H1N1) (ver ver Protocolo de
Procedimentos de Manejo de Casos e Contatos e item III.1 nesta Nota).
O MS reitera aos viajantes procedentes de países afetados que procurem atendimento médico ao
apresentarem sintomatologia compatível com o novo vírus Influenza A(H1N1), até 7 dias após o retorno
desses locais. Todas as medidas adotadas pelo Brasil estão em consonância com as recomendações da
OMS. Essas medidas estão adaptadas e complementadas nos Protocolos de Manejo e Notificação de
Casos e Contatos.