quinta-feira, 18 de julho de 2013

INFECÇÃO VASCULAR - PROF. ANDREA FELIZARDO


ÒInfecção Hospitalar – é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares(Ministério da Saúde,1998).
ÒInfecção Vascular – é a infecção relacionada aos vasos sanguíneos( infecção de corrente sanguínea).
FINALIDADES:
ÒInfusão de hidratação venosa
ÒMedicamentosNutrição parenteral(NPT)
ÒMonitorização hemodinâmica (P.A.M. e P.V.C.)
ÒHemodiálise
Ò Drogas vasoativas 
Fatores predisponentes:
 - procedimentos invasivos,
 - falta de recursos materiais e humanos,
 - soluções contaminadas
 - FALHA NA TÉCNICA ASSÉPTICA
SINAIS E SINTOMAS DE INFECÇÃO:
ÒPresença de sinais flogísticos( edema,rubor calor) no sítio de inserção ou nas bordas.
ÒSecreção serosa e/ou sanguinolenta no sítio de inserção ou nas bordas.
ÒFebre.
ÒInstabilidade hemodinâmica.
ÒConfirmação: hemocultura positiva.
COMO PREVENIR?
- Rigor quanto à utilização de cateteres.
 - Técnica asséptica na inserção.
 - Técnica asséptica na manipulação.
- Retirada do cateter assim que possível.
ÒLocais de escolha:
Ò1ª - subclávia
Ò2ª - jugular
Ò3ª - femural
Ò4ª - dissecção venosa
ÒConsiderar risco de tromboembolite e de infecção.
Ò- Antissepsia da pele com clorexidina alcoólica ou álcool 70%
TÉCNICA:
ÒHigienização das mãos.
ÒParamento para manipulação de medicação.
ÒTécnica correta para manipulação de medicação.
ÒAssepsia da conexão com gaze embebida com clorexidina alcoólica ou álcool 70%,antes da infusão de medicações.
ÒInfundir a medicação.
ÒTrocar a tampinha da conexão.
MANIPULAÇÃO:
ÒHigienização das mãos.
ÒProteger o cateter durante o banho.
ÒLavar o cateter com soro fisiológico após infusão de medicações e soluções.
ÒTrocar o curativo na presença de sujidade.
ÒUtilizar técnica asséptica para a troca do curativo.
ÒUtilizar gaze estéril ou curativo transparente estéril.

domingo, 7 de julho de 2013

Metas Internacionais de Segurança do Paciente

Metas Internacionais de Segurança do Paciente, com o propósito promover melhorias específicas em áreas problemáticas na assistência, como estratégia para redução do risco de erros e eventos adversos em Instituições de Saúde. São elas:
Meta 1. Identificar os pacientes corretamente
Falhas na identificação do paciente podem resultar em erros de medicação; erros durante a transfusão de hemocomponentes e em testes diagnósticos; procedimentos realizados em pacientes errados e/ou em locais errados; entrega de bebês às famílias erradas; entre outros.
A identificação do paciente visa garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de cuidado à saúde, incluindo unidades de internação; pronto atendimento; coleta de exames laboratoriais; exames e procedimentos invasivos, sendo preconizado o uso de etiquetas ou pulseiras de identificação com a utilização de, no mínimo, dois identificadores (ex.: nome e data de nascimento).

Meta 2. Melhorar a comunicação efetiva
Uma comunicação efetiva, que seja oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e compreendida pelo receptor, reduz a ocorrência de erros e resulta na melhoria da segurança do paciente.
As comunicações mais propensas a erros são as prescrições verbais, e aquelas feitas por telefone, quando permitido pelas leis ou regulamentos locais. Outra comunicação suscetível a erros consiste na informação de resultados de exames críticos. É recomendada a adoção de um processo que garanta a anotação de toda a prescrição ou resultado de exame, pelo receptor da informação; a releitura da ordem ou resultado do exame por parte do receptor; e a confirmação de que o que foi anotado e lido está correto.

Meta 3. Melhorar a segurança dos medicamentos de alta vigilância
Medicamentos de alta vigilância são aqueles medicamentos associados a um porcentual elevado de erros, com risco mais elevado de resultados adversos, e medicamentos com aparência e nomes parecidos. Existem listas de medicamentos de alta vigilância disponíveis em instituições como a OMS e o Instituto de Práticas Seguras de Medicação (ISMP).
Para prevenir erros relacionados à administração indevida, estes medicamentos devem estar identificados (com rotulagem que o sinalize como medicamento de alta vigilância) e segregados, ou seja, armazenados em locais previamente definidos, de preferência fora das unidades de cuidado.

Meta 4. Assegurar cirurgias em local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto
Cirurgias ou procedimentos invasivos em locais ou membros errados são erros totalmente preveníveis, que ocorrem em função de falhas na comunicação e na informação.
A adoção do Protocolo Universal para prevenção de cirurgias com local de intervenção errado, procedimento errado ou pessoa errada criado pela Joint Commission visa prevenir erros desta natureza. Este protocolo inclui:
 Marcação do local da cirurgia ou do procedimento invasivo. A marcação recomendada é um círculo ou dois círculos circunscritos simulando um alvo. Cuidado! O uso de ataduras para enfaixar membros a serem operados NÃO é considerado método seguro de marcação do sítio cirúrgico.
Uma lista de verificação pré-operatória para confirmar que procedimentos importantes como a avaliação pré-anestésica, anamnese, exame físico e consentimento informado foram realizados.
-  TIME OUT, uma verificação final, feita no local onde a cirurgia ou o procedimento invasivo serão realizados, em voz alta, pela equipe responsável. Nesse momento, confirmamos a identificação do paciente, o procedimento e o sítio cirúrgico, utilizando técnicas de comunicação ativa entre todos os participantes da equipe.

Meta 5. Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde
A prevenção e o controle de infecções são um desafio para a maioria dos setores de cuidado à saúde, e as crescentes taxas de infecções associadas aos cuidados de saúde são uma grande preocupação para os pacientes e profissionais de saúde. A higiene adequada das mãos é essencial para a erradicação dessas e de outras infecções.
Diretrizes para a higiene das mãos reconhecidas internacionalmente são disponibilizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pelos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (US CDC) e por diversas outras instituições nacionais e internacionais e os serviços de saúde devem garantir a adoção destas estratégias e sua efetividade.

Meta 6. Reduzir o risco de lesões ao paciente decorrente de quedas

As quedas respondem por uma porção significativa de lesões em pacientes hospitalizados. É recomendada a definição e implementação de um protocolo de prevenção de quedas onde todos os pacientes sejam avaliados e reavaliados periodicamente em relação ao risco de queda, incluindo o risco potencial associado ao uso de medicamentos prescritos e a adoção de medidas para diminuir ou eliminar qualquer risco identificado, quando possível.