terça-feira, 22 de setembro de 2009

ESTUDO-CASO-1-AVALIAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DA AFONSO COSTA
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MÉDICO CIRÚRGICA – MEM

DISCIPLINA OPTATIVA: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

PROFª MÁRCIA VALÉRIA ROSA LIMA

ESTUDO DE CASO_1

1)- Diferencie higiene e antissepsia das mãos.

2)- Quais os antissépticos recomendados pela ANVISA?

3)- Por que para o controle das infecções hospitalares, é importante o enfermeiro conhecer a classificação dos artigos hospitalares?

4)- O que é validar o processamento dos artigos?

5)- Quais os cuidados que devemos atentar para a esterilização/ desinfecção química dos artigos?

6)- Comente a seguinte situação:
Um paciente HIV+ está internado em uma enfermaria e apresenta episódio de vômito no chão. Como proceder?

desinfecção_esterilização

ž PROCESSOS DE DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS
ž PROFª DRA MÁRCIA VALÉRIA ROSA LIMA
ž QUALIDADE NO REPROCESSAMENTO
ž Fundamental para o controle das infecções hospitalares, estas podem ser veiculadas por fontes ambientais como artigos e equipamentos contaminados.
ž Os artigos passíveis de reprocessamento: limpeza, desinfecção ou esterilização devem ser classificados conforme o risco que envolve o seu uso e a escolha do processo dependa da sua classificação.
ž ARTIGOS SEMICRÍTICOS
ž Entram em contato com a pele não íntegra ou mucosas íntegras
ž EXEMPLOS:
ž Equipamentos respiratórios (circuitos de terapia respiratória)
ž De anestesia
ž Termômetros
ž Instrumentos de fibra óptica (broncoscópios, colonoscópio, endoscópio)
ž ARTIGOS NÃO CRÍTICOS
ž Entram em contato com a pele íntegra
EXEMPLOS:
● Estetoscópios
● Aparelhos para verificar a pressão arterial
● Papagaios e comadres
● Otoscópios
ž ARTIGOS CRÍTICOS
ž Entram em contato com a pele, mucosas, tecidos sub-epiteliais e no sistema vascular
ž EXEMPLOS
ž Implantes/próteses, materiais cirúrgicos, cateteres cardíacos, transdutores, agulhas, laparoscópicos, artroscópicos
ž INFORMAÇÕES BÁSICAS
ž Promover a limpeza dos artigos hospitalares, conservando-os em condições de uso
ž MÉTODOS MECÂNICOS:
→ Lavadoras ultra-sônicas
→ Lavadoras de túnel
→ Lavadoras esterilizadoras
→ Lavadoras descontaminadoras
ž ESTERILIZAÇÃO
ž Processo físico ou químico que elimina todos os tipos de microorganismos, mesmo os esporulados.
ž Os produtos químicos para a esterilização devem ser usados quando os materiais não podem ser esterilizados por métodos físicos
ž VALIDAÇÃO / ESTERILIZAÇÃO
ž Garantia dos parâmetros estabelecidos para a esterilização como atingidos, conferindo segurança à prática utilizada.
ž Abrange desde o equipamento até a utilização de indicadores, registros, além da qualificação da equipe.
ž INDICADORES
ž FÍSICOS: Existem no aparelho, indicam parâmetros como tempo, temperatura e pressão (calibração)
ž QUÍMICOS: Monitorizam um ou mais parâmetros de esterilização controlando a exposição interna ou externa do pacote, como fita indicadora
ž BIOLÓGICOS: Microorganismos de alta resistência a um agente como esporos Bacillus subtillis e o Stearothermophillus
ž DESINFECÇÃO
ž Processo físico ou químico que elimina todos os microorganismos de forma vegetativa.
ž ALTO NÍVEL- Qdo os desinfetantes são eficazes contra todas as formas vegetativas, destroem uma parte dos esporos quando utilizados entre dez e trinta minutos. Exemplo: material de inaloterapia e oxigenoterapia.
ž DESINFECÇÃO
ž MÉDIO NÍVEL – Quando os desinfetantes não destroem esporos, têm ação sobre o bacilo da tuberculose, ampla ação sobre vírus e fungos, mas não destroem, obrigatóriamente todos eles.
ž BAIXO NÍVEL – Têm atividade contra bactérias vegetativas, mas não destroem esporos. Ex: colchões, mesas.
ž DESINFECÇÃO POR MEIO LÍQUIDO
ž Imergir o artigo na solução desinfetante recomendada
ž Respeitar o tempo de exposição de acordo com o recomendado
ž Durante o processo, manter tampados os recipientes que estão desinfetando os artigos
ž Enxaguar os artigos com água potável ou esterilizada de acordo com a criticidade

Introdução_Higienização_Antissepsia

¢ INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
Profª Dra MÁRCIA VALÉRIA ROSA LIMA
marciavaleriauff@yahoo.com.br
¢ HISTÓRICO:
¢ IDADE MÉDIA:
¢ PRIMEIROS HOSPITAIS
¢ FLORENCE NIGHTINGALE
¢ IGNAZ PHILLIPE SEMMELWEIS
¢ A ERA DOS ANTIMICROBIANOS
¢ CENTER FOR DISEASE CONTROL (CDC)→ NATIONAL NOSOCOMIAL INFECTION STUDY (NNISS)
¢ NO BRASIL → PORTARIA 196/1983
¢ LEGISLAÇÃO:
¢ COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR – CCIH
¢ PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR – PCIH
¢ HIGIENIZAÇÃO E ANTISSEPSIA DAS MÃOS:
¢ FLORA NORMAL X TRANSITÓRIA
¢ ANTISSÉPTICOS:
1- CUIDADOS PARA EVITAR A CONTAMINAÇÃO DAS SOLUÇÕES
2- PORTARIA 2616/1998:
IODÓFORO (PVP-I A 10%)
CLOREXIDINA
ÁLCOOL A 70%
PERMAGANATO DE POTÁSSIO
NITRATO DE PRATA A 1%
¢ NÃO SÃO CONSIDERADOS ANTISSÉPTICOS:
¢ MERCURIAIS
¢ CLOROFÓRMIO
¢ ÉTER
¢ LÍQUIDO DE DAKIN
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO