terça-feira, 25 de junho de 2013

AULA: INFECÇÃO RESPIRATÓRIA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
DISCIPLINA INFECÇÃO E SEGURANÇA HOSPITALAR
PROFESSORA MARCIA VALERIA ROSA LIMA
n       CONDUTAS NO CONTROLE E PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

n       RISCOS DE AQUISIÇÃO:
A)- INTRÍNSECO
_ mecanismos de defesa comprometidos
B)- EXTRÍNSECO
_ não se relacionam aos próprios pacientes
n       PNEUMONIAS HOSPITALARES
n       FATORES CO-RESPONSÁVEIS:
n       Microaspiração,
n       Inoculação direta de germes pelo uso de instrumental para a assistência ventilatória
n       A PNEUMONIA É CONSIDERADA A SEGUNDA CAUSA DE INFECÇÃO HOSPITALAR NAS UNIDADES CRÍTICAS, COM UM AUMENTO SIGNIFICATIVO NA MORBIDADE.
n       FATORES DE RISCO PARA PENEUMONIA NOSOCOMIAL EM PACIENTES CRÍTICOS QUE RECEBEM VENTILAÇÃO MECÂNICA:
n       Tempo,patologia de base, reintubação/extubação, troca de circuitos, sng ou nasoentérica, exames invasivos, etc
n       RECOMENDAÇÕES PARA A PREVENÇÃO:
n       Bloqueadores H2
n       Cateter gástrico,
n       Higiene oral,
n       Aspiração,
n       RECOMENDAÇÕES PARA A PREVENÇÃO:ARTIGOS
n       Umidificador
n       Máscaras e Micronebulizadores
n       Tubo látex condutor de oxigênio e de aspiração
n       Curativos

n       Ambús 
AULA: CIRURGIA

}        INFECÇÕES DE TRATO CIRÚRGICO
}        Prof Márcia Valéria Rosa Lima
}        INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO
}        OS PACIENTES SUBMETIDOS A PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DEVEM SER OBSERVADOS QUANTO À INSTALAÇÃO DA INFECÇÃO CIRÚRGICA POR UM PERÍODO QUE INICIA ATÁ 30 DIAS APÓS O PROCEDIMENTO E/OU NO CASO DE IMPLANTE DE PRÓTESE, ATÉ UM ANO APÓS A SUA COLOCAÇÃO OU RETIRADA.
}        CLASSIFICAÇÃO DA INFECÇÃO QUANTO À LOCALIZAÇÃO:
}        1)- SUPERFICIAL: Envolve apenas a pele e o tecido celular subcutâneo do local da incisão,
}        2)- PROFUNDA: Abrange obrigatoriamente tecidos moles profundos, como fáscia e camadas musculares,
}        3)- ÓRGÃO: Envolve órgãos ou espaços profundos.
}        CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO:
}        DEVE SER REALIZADA PELO CIRURGIÃO NO BOLETIM OPERATÓRIO, SEGUNDO A PORTARIA Nº 2616/1998/ANVISA
}        LIMPAS:
}        Referem-se às eletivas, primariamente fechadas e sem drenos. Feridas não traumáticas e não infectadas, sem sinais inflamatórios. Não há quebra de técnica ou abordagem de vísceras ocas.
}        POTENCIALMENTE CONTAMINADAS
}        ABORDA OS TRATOS DIGESTIVO, RESPIRATÓRIO, GENITURINÁRIO E OROFARINGE SOB SITUAÇÕES CONTROLADAS, SEM SINAIS DE PROCESSO INFLAMATÓRIO.
}        CONTAMINADAS:
}        São as feridas traumáticas recentes (menos de quatro horas), abertas com contaminação grosseira durante a cirurgia do trato digestivo, manipulação de via biliar ou geniturinária, quebras maiores de técnica e processo inflamatório, mas sem secreção purulenta.
}        INFECTADAS:
}        Existe a presença de secreção purulenta e corpos estranhos, tecidos desvitalizados e trauma penetrante há mais de quatro horas.
}        MEDIDAS DE PREVENÇÃO
}        Redução do tempo de internação pré cirúrgica,
}        Tratamento de infecção prévia,
}        Banho pré operatório,
}        Utilizar o tricotomizador, se necessário,
}        Restringir circulação interna no CC,
}        Paramentação cirúrgica,
}        Degermação das mãos da equipe cirúrgica,


HIGIENE DAS MÃOS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MÉDICO CIRÚRGICA
DISCIPLINA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES RELACIONADAS A SAÚDE E BIOSSEGURANÇA HOSPITALAR
PROFESSORA DRA MARCIA VALÉRIA ROSA LIMA

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:


1)       BÁSICA â É o simples ato de lavar as mãos com água e sabão, preferencialmente líquido, por tempo mínimo de 15 segundos, visando remover microbiota transitória.


2)       LAVAGEM E ANTISSEPSIA DAS MÃOS â Além da água e sabão, utiliza-se soluções anti-sépticas – detergentes antes dos procedimentos de risco. É freqüentemente seguida do uso de luvas estéreis.

FLORA NORMAL = RESIDENTE = COLONIZADORA

Ex: staphylococcus coagulase negativo, acinetobacter calcoaceticus, klebsiella sp., Enterobacter sp.

FLORA TRANSITÓRIA = CONTAMINANTE

Ex: staphylococcus aureus, streptococcus, escherichia coli e pseudomonas sp.


J A lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quando necessárias, sempre que envolver o contato com diversos sítios corporais, entre cada uma das atividades.

J A lavagem das mãos com anti-sépticos é recomendada em: contato direto com feridas e/ ou dispositivos invasivos, tais como cateteres e drenos.


PASSOS SEQUENCIAIS:

A-        PALMA
B-        DORSO
C-        ESPAÇOS INTERDIGITAIS
D-       ARTICULAÇÕES
E-        POLEGAR
F-         UNHAS E EXTREMIDADES DOS DEDOS
G-       PUNHOS


ANTISSÉPTICOS

J São formulações germicidas de baixa causticidade, hipoalergênicas, destinadas a aplicação na pele e mucosas.

J O objetivo visa eliminar  ( bactericidas ) ou inibir   ( bacteriostáticos ) o crescimento dos microorganismos.

1-       IODÓFOROS ( PVP-I 10% )

J Agem oxidando e substituindo o conteúdo microbiano por iodo.
J Tem ação contra bactérias gram + e gram -, bacilo da tuberculose, fungos e vírus.
J Possuem efeito residual de 2 a 4 horas, entretanto necessitam de 1 a 2 minutos de contato para liberação do iodo livre

1- PVPI-I a 10%:

1.1)            Solução degermante de PVP-I a 10%

1.2)            Solução aquosa de PVP-I a 10%

1.3)            Solução alcoólica ( tintura ) de PVP-I a 10%


1-       CLOROHEXIDINA:
J É um germicida do grupo das biguanidas que agem destruindo a membrana celular e precipitando os componentes  internos da célula.

J Tem ação contra microorganismos gram + e gram – além de fungos e vírus, porém pouca ação contra o bacilo da tuberculose.

J Possui efeito residual de 6 até 8 horas e ação mais lenta que o álcool a 70%.

CLOROHEXIDINA:
2.1) Clorohexidina degermante a 2% e 4%

2.2) Clorohexidina alcoólica a 0,5%

2.3) Clorohexidina aquosa a 0,2%

3- ÁLCOOL A 70%:

3.1) Álcool etílico a 70%

3.2) Álcool etílico a 70% com 2% de glicerina

3.3) Álcool etílico a 70% na forma gel com ou sem glicerina

OUTROS ANTISSÉPTICOS:
( Portaria 2616/98-ANVISA/ Ministério da Saúde )

è Permaganato de potássio

è Nitrato de prata a 1%

Márcia Valéria Rosa Lima
CUIDADOS PARA EVITAR A CONTAMINAÇÃO DAS SOLUÇÕES:
Proteção da solução
· Almotolias reutilizáveis
· Lavagem, desinfecção, secagem, identificação e data
· Material apropriado: tamanho e manutenção da tampa protetora.

NÃO SÃO CONSIDERADOS ANTISSÉPTICOS:
· Mercuriais
· Clorofórmio e éter
· Líquido de Dakin
· Peróxido de hidrogênio




DISCIPLINA INFECÇÃO HOSPITALAR 2013

SEGUE O CRONOGRAMA


UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DA AFONSO COSTA
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MÉDICO CIRÚRGICA - MEM

DISCIPLINA: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA // COD: 00065

TURMA:  6ª - feira   14;00 h às 16;00

COORDENADORA :PROFa DRA MÁRCIA VALÉRIA ROSA LIMA
AGENDA 2013.1
DATA
ASSUNTO
ESTRATÉGIA

24/05
Introdução ao estudo das infecções hospitalares: higienização e anti-sepsia das mãos


Aula expositiva

31/05
Condutas no controle e prevenção das infecções hospitalares: riscos de aquisição, infecções urinárias
EI

07/06
Condutas no controle e prevenção das infecções hospitalares: riscos de aquisição, infecções cirúrgicas

Aula expositiva

14/06
Apresentação dos Grupos

Cada grupo 15 minutos

21/06
BIOSSEGURANÇA


Aula expositiva

28/06

Condutas no controle e prevenção das infecções hospitalares: riscos de aquisição, infecções respiratórias


Aula expositiva

05/07

Condutas no controle e prevenção das infecções hospitalares: riscos de aquisição, infecções circulatórias

Aula expositiva

12/07
Controle nos processos de esterilização e desinfecção de artigos hospitalares

Aula expositiva

19/07
 AVALIAÇÃO

16/08
VS


1)      A PRIMEIRA AVALIAÇÃO ENGLOBA OS ASSUNTOS DAS AULAS até 07/06 ( inclusive EI* )

2)      A SEGUNDA AVALIAÇÃO ENGLOBA TODOS OS ASSUNTOS

3)      TODO O MATERIAL DIDÁTICO ESTÁ DISPONÍVEL NO BLOG:

4) *EI – ESTUDO INDEPENDENTE – 31 DE MAIO – INFECÇÕES NO TRATO URINÁRIO

5)- TEMAS: ENTREGA E APRESENTAÇÃO NO DIA 14 DE JUNHO COM AS REFERÊNCIAS

1-     Fisiopatogenia e Epidemiologia
2-     Fatores de risco para pacientes do sexo feminino e masculino
3-     Cateter urinário: técnica de inserção, manutenção e fixação em pacientes do sexo feminino e masculino
4-     Medidas de prevenção da infecção urinária
5-     Diagnósticos
6-     Tratamento


BIBLIOGRAFIA:
1)- Bolick, Dianna. Segurança e Controle de Infecção. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Ed, 2000.
2)- Cimerman, Sérgio. Condutas em Infectologia. São Paulo: Ed. Atheneu, 2004.
3)- Couto, Renato Camargo, Infecção Hospitalar: epidemiologia e controle. São Paulo:MEDSI, 3ª Ed, 2003.
4)- Fernandes, Antonio Tadeu Infecção Hospitalar e suas interfaces na área da saúde, v1 e v2. São Paulo: Atheneu, 2000.
5)- Lima, Márcia Valéria Rosa. Condutas em Controle de Infecção hospitalar: uma abordagem simplificada. São Paulo: Iátria, 2007.




terça-feira, 28 de agosto de 2012

Qualificação de Conselhos de Saúde abre vagas para facilitadores



O Curso Nacional de Qualificação de Conselhos de Saúde está com edital aberto até 03 de setembro para a função de facilitador do processo pedagógico em controle social com remuneração de R$1.400,00 por mês, durante um período de 4 meses. Para concorrer à vaga, é necessário ter formação superior em qualquer área de atuação e possuir experiência na saúde e na educação. Este curso é uma parceria entre a Vice-direção de Cooperação e Escola de Governo da Ensp/Fiocruz, Rede de Escolas e Centros Formadores em Saúde Pública e Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde.

O processo seletivo consistirá em duas fases: análise de documentos e oficina de formação com certificação, que ocorrerá nos meses de outubro e novembro, para que os selecionados se apropriem da proposta pedagógica do curso. São 427 vagas, e destas, 320 para titulares e 107 para suplentes não remunerados. É pré-requisito possuir um e-mail válido, ter conhecimentos básicos de acesso à internet por computador, possuir disponibilidade para participar dos momentos presenciais, estar disponível para atuar 10h nos momentos de conexão, sendo 4h de plantões presenciais, e não ser conselheiro de saúde em exercício ou suplente.

É papel do facilitador propor atividades de problematização, reflexão, debate e formulação acerca dos temas participação social e democracia, gestão e financiamento, intersetorialidade e trabalho em rede. Cada profissional será responsável pelo acompanhamento de 25 a 30 alunos. Para participar, o candidato deve se inscrever no endereço http://inscricao.ead.fiocruz.br/244.

terça-feira, 26 de junho de 2012

ANVISA E OS MODERADORES DE APETITE


A última edição do Boletim de Farmacoepidemiologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgada nesta terça-feira, usa dados sobre a venda de inibidores de apetite entre 2009 e 2011 para justificar sua proibição — com exceção da sibutramina, os medicamentos desta categoria tiveram a venda proibida no Brasil a partir de dezembro de 2011. No levantamento realizado em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal, a agência alerta: quando há aumento de 1% na população obesa, a venda de inibidores de apetite cai em 8,3%. O boletim afirma que, no período, houve "distorções em relação à população alvo, ao uso continuado e à combinação medicamentosa." Ou seja, seria um indício de que os medicamentos estariam sendo mal prescritos pelos médicos.
Especialistas ouvidos pelo site de VEJA, no entanto, discordam dos resultados encontrados pela Anvisa. "Não se pode fazer uma relação de causa e efeito entre duas variáveis que não são, necessariamente, dependentes", diz Ricardo Meirelles, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). De acordo com o endocrinologista, a interpretação do órgão é tendenciosa. "A partir da mesma pesquisa, eu poderia afirmar o contrário: que o número de obesos aumenta quando há queda no uso de remédios, por exemplo", diz.
O boletim também traz a informação de que 79% do consumo de inibidores depende de consumo passado — são casos de pessoas que já haviam usado o medicamento antes e que voltam a usá-lo. A obesidade, como se sabe, é uma doença crônica. "Uma pessoa pode tomar o remédio várias vezes, porque volta a engordar. Isso não significa que ela está fazendo uso exagerado da droga", diz Meirelles. Levantamento realizado pelo médico afirma que, em 2010, apenas 1,7% dos obesos brasileiros e 0,5% das pessoas com sobrepeso estavam sob medicação. "É um número muito pequeno, não dá para correlacionar duas grandezas, como a Anvisa fez", diz.
Em defesa própria – Para Amélio Godoy, ex-presidente da SBEM, a conclusão da Anvisa tem um propósito claro. "Ela está saindo em defesa da proibição dos inibidores", diz. O argumento do especialista é estatístico. Segundo ele, enquanto o número de obesos no país crescia, aqueles que tinham acesso ao uso de medicamentos, não. "Toma remédio para emagrecer quem consegue remédio. A maioria absoluta dos obesos vem de classes baixas, que não têm sequer acesso ao tratamento."
Boletim - O levantamento analisou a venda dos inibidores mazindol, femproporex, anfepramona e sibutramina nas capitais brasileiras e no Distrito Federal (DF) entre 2009 e 2011. Todos os dados foram coletados pelo Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC, informe das drogarias da venda de medicamentos de controle especial), além de informações do Ministério da Saúde.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

PROTETOR SOLAR - ANVISA


Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira (4) novas regras para a produção de protetores solares. O fator mínimo de proteção solar (FPS), que mede a proteção contra os raios UVB passa de 2 para 6. Já a proteção contra os raios UVA tem que ser, no mínimo, um terço do FPS do produto.
Outras novidades dizem respeito ao rótulo dos produtos. Para alegar que um protetor solar é resistente à água ou ao suor, por exemplo, o fabricante terá que comprovar essa capacidade com testes específicos.
Além disso, a embalagem passa a ter informações obrigatórias. Ela terá de orientar os usuários a aplicar o produto várias vezes ao longo do dia. Também fica proibido alegar 100% de proteção contra a radiação solar.
A norma publicada pelo Diário Oficial da União será adotada em todo o Mercosul. No Brasil, os produtores terão um período de dois anos de adaptação