quinta-feira, 16 de abril de 2015

CONCURSO UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe), por meio da Coordenação de Pessoal Técnico-Administrativo (CPTA), abrirá de 22 de abril a 18 de maio, inscrições para um novo concurso público para cargos técnico-administrativos em educação. De acordo com o edital, as provas serão realizadas no dia 14 de junho.

Os interessados poderão consultar os valores das inscrições, local das provas por município, bem como o edital completo pelo site www.coseac.uff.br/concursos/uff/2015. O concurso será válido por um ano, a contar da data da publicação do edital de homologação no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogado por igual período.

Promovido pela Coordenação de Seleção Acadêmica (Coseac), o concurso oferece 109 vagas, sendo 11 para cargos de nível superior, 90 para nível médio e oito para nível fundamental. Desse total, seis são para deficientes físicos e 22 para negros. De acordo com o pró-reitor Túlio Batista Franco, o diferencial neste concurso é a criação de vagas específicas para as cidades do interior onde a UFF tem cursos, como Angra dos Reis, Nova Friburgo, Rio das Ostras, Santo Antônio de Pádua e Volta Redonda.

“Nosso compromisso nessa nova seleção é com a inclusão e a reparação social. Nesse sentido, ficam reservados aos negros 20% das vagas oferecidas no concurso, em atendimento ao que determina a Lei nº 12.990, de 9 de junho de 2014. Além disso, buscamos de alguma forma interiorizar a oferta de vagas, onde os aprovados para as cidades do interior não poderão ser removidos durante a vigência do estágio probatório, que atualmente é de três anos”, informou Túlio Franco.

Dentro do quadro de vagas, estão reservadas 91 para Niterói, seis para Volta Redonda, quatro para Angra dos Reis, quatro para Santo Antônio de Pádua, três para Nova Friburgo e uma para Rio das Ostras.

Os candidatos poderão obter outras informações e esclarecimentos na Progepe, na Reitoria, Rua Miguel de Frias, 9, 1º andar, Icaraí, Niterói, telefone 2629-5329, ou na Coseac, Campus do Gragoatá, Bloco C, térreo, São Domingos, Niterói, telefones 2629-2805 e 2629-2806 e telefaxes2629-2804 e 2629-2820.

sexta-feira, 13 de março de 2015

ANVISA APROVA NOVO MEDICAMENTO ORAL PARA TRATAMENTO DE HEPATITE C
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou mais um medicamento para tratar hepatite C. O simeprevir sódico (nome comercial Olysio) tem a vantagem de ser usado apenas uma vez por dia e ter um percentual maior de eficácia, além de um tempo menor de tratamento.
De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é que a droga esteja disponível pelo SUS ainda este ano.
Esta é a segunda droga contra hepatite C a ser aprovada pela Anvisa em 2015. Em, janeiro, foi aprovada a droga daclatasvir (nome comercial Daklinza). Há ainda uma terceira droga em análise pela agência: o sofosbuvir.
Entenda a doença
Segundo os médicos, as hepatites se caracterizam por uma inflamação no fígado e podem ser causadas por álcool, medicamentos e vírus, por exemplo. Porém, são doenças silenciosas e 90% dos casos não dão sintomas – apenas 10% dão sinais, como urina escura e pele amarela, por exemplo e, em algumas situações, inclusive, sinais semelhantes aos de uma gripe.
Quem é infectado pelo vírus C pode desenvolver a forma crônica da doença ou não, tendo apenas que conviver com ele. Além dos danos ao fígado, como cirrose, câncer e insuficiência hepática, a hepatite C também pode levar à diabetes, comprometer os rins e nervos e causar artrites em diferentes articulações.
Para evitar o vírus C, é importante tomar cuidado ainda com o compartilhamento de objetos, como alicates, por exemplo, que devem ser sempre esterilizados.
Existe um teste disponível no SUS que pode ajudar a diagnosticar a doença. Porém, não é necessário que todas as pessoas façam, apenas os mais vulneráveis, ou seja, que fizeram transfusões antes de 1993 (quando não havia conhecimento do vírus), usuários de drogas, tatuados, piercing ou que fizeram sexo desprotegido.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Seleção de Monitores para o Programa de 2015


A Divisão de Monitoria/PROGRAD informa que o período para a publicação dos editais dos processos seletivos para monitores do Programa de 2015 começa no dia 03 de fevereiro de 2015, no Sistema de Monitoria . A publicação dos editais é de responsabilidade dos Departamentos de Ensino/Coordenações de Curso, dependendo de decisão interna dessas instâncias.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM QUEIMADOS A PARTIR DE BANHO COM CLOREXIDINA Publicado em: 7 de outubro de 2014, Pacientes com ferimentos por queimadura apresentam alto risco de adquirir infecções incluindo as hospitalares. Os autores desenvolveram um protocolo de banho com gluconato declorexidina (CHG a 0,9%) duas vezes ao dia destinada a diminuir as infecções hospitalares. Métodos: Foi realizado banho com solução de CHG 0,9% em água estéril duas vezes por dia como parte da rotina de cuidados. Os protocolos de controle de infecção estabelecidos por bundles na Instituição foram mantidos e não foram alterados durante o estudo. Dados provenientes dos protocolos de controle de infecção foram coletados nos 12 meses anteriores a implementação do estudo em questão. As definições para controle de infecção hospitalar da CDC (Centers for Disease Control and Prevention) foram usadas. Foram utilizadas as definições de controle e prevenção de infecções hospitalares. Resultados: Este estudo de coorte incluiu 203 pacientes antes da inclusão do protocolo e 277 pacientes após a inclusão do protocolo.. A área média de queimadura foi de 25% da superfície total do corpo. As taxas de infecção encontradas foram como se segue: pneumonia associada à ventilação, 2,2 casos por mil ventilador de dia; infecção urinária associada ao cateter foi de 2,7 casos por 1.000 cateteres-dia; infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter central foi de 1,4 casos por mil cateteres-dia. Com a implementação deste protocolo as taxas caíram a zero ou ficaram no limiar aceitável, com a exceção de um caso infecção do trato urinário associada ao cateter. Não foram observados efeitos adversos ou atrasos observados na cicatrização de feridas com este protocolo. Todas essas mudanças foram clinicamente significativos, embora sem significância estatística; o estudo não foi desenhado para significância estatística. CONCLUSÃO: Utilizando este protocolo guiado para o cuidado de enfermagem obteve-se uma diminuição das taxas de infecção hospitalar de forma controlada próxima de zero na unidade de terapia intensiva. COMENTÁRIOS: Este estudo não faz uma comparação dos fatores de risco para infecção entre os dois períodos estudados e só mostra dados dessas três topografias de infecção (ITU, ICS e VAP associadas a procedimentos invasivos) nada relatando sobre infecção na escara do queimado. Estudos que “zeram” incidência de infecção devem ser avaliados coma devida cautela e necessitam de um rigor metodológico para podermos confirmar e generalizar o achado. Fonte: American Journal of Infection Control 42 (2014) 129-32.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Os funcionários da Fiocruz tiveram um dia atípico nesta sexta-feira. Quem entrou pela portaria da Avenida Brasil pode ver a grande quantidade de carros de jornais e redes de televisão; em todas as unidades, o assunto que tomou conta das conversas foi o africano suspeito de estar contaminado com o vírus Ebola, transferido para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Foram cumpridas à risca todas as determinações do protocolo firmado pelo Ministério da Saúde e referendado por orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em meio aos acontecimentos, o InformeENSP conversou com pesquisadores da Escola, que analisaram as repercussões do caso.

Para o pesquisador da ENSP e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplica e Saúde Coletiva, Sergio Rego, fica evidente o despreparo da imprensa para lidar com esta situação. “Hoje, jornais de grande circulação nacional já divulgaram o nome do paciente e, pasmem, sua documentação. Trata-se de um refugiado; e não deveria ter seus dados expostos”, repreendeu ele. Rego disse ainda que corremos o risco de, mais uma vez, culparmos as vítimas ao invés de as protegermos. “Quantas pessoas podem deixar para procurar assistência mais tardiamente com medo de terem suas vidas expostas por jornais e TVs irresponsáveis? A reflexão ética deve fundamentar as decisões tomadas em todas as instâncias de forma responsável para não gerar mais problemas e pânico”, defendeu o pesquisador.

País está preparado para a doença

O infectologista e pesquisador da ENSP Fernando Verani vê ainda outra grave consequência para o alarmismo midiático: “Uma situação de pânico poderá prejudicar o trabalho de investigação de contatos, já que possíveis casos suspeitos poderão não se apresentar às estruturas de saúde por receio de isolamento. Vale ressaltar que o modo de transmissão do vírus, através do contato direto com fluidos corporais de um caso, é um fator favorável à contenção do vírus”, disse o pesquisador. Para ele, as ações tomadas desde a detecção do possível caso demonstram que o Brasil está preparado para lidar com o Ebola. “A detecção do caso foi em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no interior do Paraná que, seguindo o protocolo, classificou o caso como suspeito e desencadeou todas as ações necessárias”.

Verani alerta para a necessidade de investigação de possíveis contatos que o suspeito tenha estabelecido: “Essa fase é a mais crítica, já que podemos perder algum contato e com isso se estabelecer a transmissão. Se rigorosamente seguirmos os protocolos de contenção, não teremos uma epidemia, pelo menos não na magnitude da África Ocidental. Lembro que a Nigéria e o Senegal, países com estruturas de saúde mais frágeis do que as nossas, conseguiram conter a transmissão e não houve mais casos secundários”.

Sobre novas medidas a serem tomadas, ele ressalta que devemos efetivar e intensificar com urgência o treinamento de todos os profissionais de saúde, públicos ou privados, para a possível detecção de um caso suspeito. “Os protocolos foram enviados a todas as estruturas de saúde, mas é preciso que cada estado monitore o nível de preparação, sobretudo nas periferias de grandes cidades onde haja grupos de populações de imigrantes/refugiados da África". Para o pesquisador, ações devem se voltar não só para detectar um caso suspeito mas verificar se há, por exemplo, Equipamento de Proteção Individual (EPI) em todos os níveis das estruturas, dos mais periféricos aos mais especializados.

O vice-diretor de Serviços Clínicos do INI/Fiocruz, José Cerbino Neto - que esteve na Escola recentemente para debater a Doença pelo Vírus Ebola (DVE), no Centro de Estudos da ENSP Miguel Murat -, esclareceu que a população deve manter a calma, pois a transmissão somente se dá pelo contato com sangue, órgãos, fluidos corporais ou secreções (fezes, urina, saliva, sêmen, vômito, sangue). Além disso, ele ressaltou que o vírus apenas torna-se contagioso depois que ocorre o início dos sintomas por parte do doente.

O período de incubação da doença é de 2 a 21 dias. Pessoas que começam a apresentar sinais e sintomas da doença (início súbito de febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta, vômitos, diarreia, disfunção hepática, erupção cutânea, insuficiência renal e, em alguns casos, hemorragia tanto interna como externa) neste período específico e são provenientes de um país onde ocorre a transmissão, automaticamente, se tornam casos suspeitos e passam a ser acompanhado pelos órgão competentes. A partir desta identificação, são adotadas as medidas para proteção dos profissionais de saúde envolvidos no atendimento ao caso. A confirmação dos casos de Ebola é feita por exames laboratoriais específicos e levam 24h para apresentar os resultados. No caso do suspeito isolado na Fiocruz, as amostras de sangue foram mandadas para o Instituto Evandro Chagas no Pará.

Brasil precisa reforçar as fronteiras

Na opinião do epidemiologista da ENSP Eduardo Maranhão, no que diz respeito à infecção pelo ebola, nenhum país no mundo tem a situação completamente sob controle. Ele mencionou a confirmação dos casos nos Estados Unidos e Espanha para exemplificar que, apesar de alguns locais possuírem equipamentos de saúde e estrutura para promover um isolamento mais adequado, como os EUA e a Inglaterra (país considerado bem preparado, segundo ele), ainda há a possibilidade de casos de ebola.

O pesquisador do Departamento de Epidemiologia da Escola disse que o Brasil está se preparando para montar um sistema de vigilância ágil, acessível, mas destacou ser preciso reforçar não só o controle dos aeroportos, mas também das fronteiras do país. “O aeroporto é um local mais fácil de controlar, apesar de haver a possibilidade de pessoas infectadas chegarem de outros locais além da África. Mas é uma forma de controle. Por outro lado, há várias formas de entrar no país e, se não reforçarmos as fronteiras, podemos ter dificuldades de maperar o fluxo de um possível paciente com o vírus no país. Se tivéssemos uma vigilância totalmente adequada para problemas mais simples me sentiria mais tranquilo, mas se trata de uma doenças que os médicos não têm experiência. Estamos nos organizando e os casos de Espanha e EUA nos estimulam a ter uma preparação melhor e mais eficaz. Temos que implementar medidas para evitar os casos, mas ainda assim o risco do ebola existe. É preciso preparo adequado para que a doença não se amplie internamente se ela vier a chegar no Brasil.
Dear Avaazers,



Ebola could threaten us all, and the most urgent need to stop it is for volunteers. If just 120 doctors among us volunteer, it will *double* the number of doctors in Sierra Leone. Other volunteers - in health, sanitation, skills - can help too. This is a call to serve humanity in the deepest possible way, to accept serious risk for our fellow human beings. Click to learn more, and show our gratitude to those making this powerful choice:


TAKE ACTION NOW
Three weeks ago, hundreds of thousands of us went offline to fight climate change.This week, we're going offline to help stop Ebola. 
The Ebola virus is spiraling out of control. Cases in West Africa are doubling every 2-3 weeks and the latest estimate says that up to 1.4 million people could be infected by mid-January. At that scale, this monster threatens the entire world. 
Previous Ebola outbreaks have been repeatedly contained at small numbers. But the scale of this epidemic has swamped the region's weak health systems. Liberia has less than 1 doctor for every 100,000 people. Governments are providing funds, but there just aren't enough medical staff to stem the epidemic. 
That's where we come in. 39 million people are receiving this email. Our polling shows that 6% of us are health workers - doctors or nurses - that's nearly 2 million of us. If just 120 doctors among us volunteer, it will *double* the number of doctors in Sierra Leone. 
Other volunteers can help too -- lab technicians, logisticians, water and sanitation workers, and transport workers. Volunteering means more than time. It means risk. Ebola is highly contagious. Health professionals have already died fighting it. But if there's any group of people that would consider taking this risk for their fellow human beings, it's our community. I and others on the Avaaz team are ready to take that risk with you, traveling to the front lines of this crisis.
Great things come from listening to the deepest voices within us. If you're a health professional, or have other skills that can help, I ask you to take a moment, listen to the part of you that you most trust, and follow it. 
Click below to volunteer, see messages from volunteers about why they've made this choice, and leave your own message of appreciation and encouragement for them: 

https://secure.avaaz.org/en/ebola_volunteers_thank_you_3/?bLrnmfb&v=47377

Raising your hand to volunteer is the first step. You'll need to get, and provide, a lot of information to ensure you're well matched to an available position. You will likely need to discuss this decision with your loved ones, and you can withdraw from the process later if you choose to. For this effort, Avaaz is working with Partners In Health, Save the Children, and International Medical Corps, three of the leading organisations fighting this deadly disease. We are also consulting with the governments of Liberia, Sierra Leone, and Guinea, and the World Health Organization.
While there is substantial risk, there are also clear ways to contain that risk. Ebola is spread by physical contact, so with extreme care, the risk of contracting it can be minimized. So far, 94 health care workers have died of Ebola in Liberia, but almost all of them have been national health workers, who sadly are far less well equipped than international volunteers. With treatment, the chances of surviving the virus are better than 50%.
Many of us, from police to activists to soldiers, have jobs that involve risking our lives for our country. It's the most powerful statement we can make about what's worth living for. Taking this risk to fight Ebola, makes a statement that our fellow human beings, wherever they are, are worth living for: 

https://secure.avaaz.org/en/ebola_volunteers_thank_you_3/?bLrnmfb&v=47377

If Ebola spirals further out of control, it could soon threaten us all. The fact that a weak health care system in a small country can let this monster grow to a size that threatens the world is a powerful statement of just how interdependent we are. But this interdependence is far more than just interests. We are connected, all of us, in a community of human beings. All the lies that have divided us - about nation and religion and sexuality - are being torn down, and we are realizing that we really are one people, one tribe. That a young mother and her daughter in Liberia fear the same things and love the same things as a young mother and her daughter in Brazil, or the Netherlands. And in this unfolding understanding, a new world is being born. Out of the darkest places come our brightest lights. Out of the depths of the Ebola nightmare, let's bring the hope of a new world of one people, willing to give, and sacrifice, for each other. 
With hope and determination,

domingo, 23 de março de 2014

Pesquisa lista as profissões que têm maior índice de obesidade. Profissionais de Saúde em quinto lugar. O Estudo foi feito no exterior mas revela também o que tem acontecido no mercado brasileiro. Uma pesquisa recente do Ibge apontou que 51% da população brasileira possui algum grau de excesso de peso e há uma previsão que em 2020, o pais possa ultrapassar os Estados Unidos. O Globo, 23/03/2014